A confederação Brasileira de Kickboxing entende que para viver numa sociedade mais justa e igualitária para todas as pessoas não poderia ficar apática a situação e se posiciona contra toda e qualquer tipo de preconceito.

A luta contra a homofobia deve ser uma preocupação de todos que lutam e prezam pela liberdade, pelo respeito e pela integração social.

O respeito começa com atos simples. Por conta disso, a CBKB estuda o desenvolvimento de políticas de Inclusão, respeito e diversidade, que além de incluir a temática LGBTQ+, também tratam de assédio, igualdade de gêneros e combate ao racismo.

Assim, a C.B.K.B deixa registrado sua aversão a qualquer tipo de discriminação e preconceito, haja vista que todos os atletas que participaram do 32º Campeonato Brasileiro de Kickboxing o fizeram sem nenhum questionamento dessa Confederação em relação a sua condição, raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, etc.... etc..... Estávamos e estamos sempre de braços abertos para todos sem exceções.

Em relação ao fato em sim, a diretoria da CBKB só tomou conhecimento da situação através das redes sociais da própria Atleta Mayza Borges onde informa ter sido ela, vítima de homofobia por parte da própria “Seleção de seu estado, Pernambuco”.

Assim, solicitamos e necessitamos saber quem foram os autores da suposta agressão de forma individualizada para que possamos também tomar rígidas providencias necessárias ao caso, haja vista que tais pessoas podem ser nossos filiados.

Por derradeiro, realmente se faz necessária a individualização dos agressores, pois se isso não acontecer, poder-se-á imputar falsamente fato tido como crime a terceiros alheios a situação, pois, insiste-se, a autoria fora generalizada pela Atleta Mayza.

Estamos a disposição para qualquer outro esclarecimento que se faça necessário.

Atenciosamente,

João Cesar de Oliveira Rocha
Dpto. Ética e disciplina/CBKB – WAKO-IF